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Nema reuniu diversos pesquisadores em palestra ministrada por professor da UFMG

O Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), localizado no Campus Ciências Agrárias (CCA), recebeu a visita do professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Danilo Neves. Na ocasião, Neves conheceu o trabalho desenvolvido no Nema e apresentou, na tarde da última terça-feira (12), a palestra “Climatic Evolution in South American Wood Legumes”, de sua autoria. Durante a palestra, foram divulgadas informações para a compreensão dos padrões de diversificação filogenetica de espécies de árvores nativas e de como estão distribuídas na América do Sul.

O evento ocorreu no auditório do Nema, onde estiveram presentes pesquisadores, estudantes e professores da Univasf além de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A apresentação do professor Danilo Neves é resultado das pesquisas do seu pós-doutorado no Real Jardim Botânico de Edimburgo, no Reino Unido.

De acordo com o vice-coordenador do Nema, professor Daniel Pifano, a visita foi um passo importante para estabelecer novas colaborações e divulgar as ações realizadas. “Foi fundamental para continuarmos avançando em busca de respostas sobre a biodiversidade da Caatinga e na inserção do Nema no projeto Dry Flor, que desenvolve pesquisas sobre florestas secas em áreas áridas e semiáridas do mundo todo, o que resultará em uma projeção internacional”, afirmou o vice-coordenador do Nema”, ressaltou. 

“Como o Nema possui um extenso banco de dados sobre a flora e a vegetação da Caatinga, será possível aprofundar o conhecimento sobre áreas prioritárias para conservação no Bioma, bem como elucidar lacunas de conhecimento como as diferenças florístico-estruturais entre as áreas sedimentares e cristalinas”, explicou o professor da UFMG. 

Para a pesquisadora da Embrapa, Bárbara Dantas, a palestra foi uma grande oportunidade de reunir diversos estudiosos para discutir o tema. “Eventos como esse são os que eu mais aprendo, tanto que anotei várias ideias. No auditório estavam biólogos, ecólogos e agrônomos de diferentes instituições e isso torna a discussão mais rica e as ideias fluem melhor, o que é mais enriquecedor para a ciência”, disse.